sábado, 22 de maio de 2010

Apoiadores 2010






Novos Apoiadores da Barca




sexta-feira, 21 de maio de 2010

Dia 16 de maio - 9º Encontro da Oficina de Atores 3


25 de Abril de 74...Canta a primavera Pá


A Revolução dos Cravos foi um movimento militar das forças armadas, que na madrugada de 25 de abril de 1974 derrubou o regime fascista de Salazar em Portugal, que permanecia desde 1926.


 
 

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Apresentações Beneficentes

As apresentações do espetáculo Resistência 68: Vozes da Luta, resultado da Oficina de Atores 3 promovido pela Cia. Barca Cênica será em benefício da Associação Nossa Senhora Rainha da Paz - Casa de Convivência.

 Rua Jácomo Jacobuci 102 - Vila Fátima
Tel.: 2468-8076

casadeconvivencia_anspaz@yahoo.com.br


Entre em contato e seja também um apoiador !

Sites de Pesquisa/Vídeos

www.armazemdamemoria.com.br

www.torturanuncamais-sp.org

www.memoriasreveladas.arquivonacional.gov.br

www.pinacoteca.org.br















quarta-feira, 12 de maio de 2010

OAB-RJ Campanha pela Memória e pela Verdade

A Ordem dos Advogados do Brasil do Rio de Janeiro lançou a Campanha pela Memória e pela Verdade.

Artistas como Fernanda Montenegro, Osmar Prado, Glória Pires entre outros, participam da campanha.

Participe você também do abaixo assinado pelo direito à verdade e à memória dos desaparecidos políticos.
 
Acesse

www.oab-rj.org.br



















 




domingo, 9 de maio de 2010

Dia 09 de maio - 8º Encontro da Oficina de Atores 3

"Com a ajuda de uma palavra que escuto ao passar, refaço toda uma conversa, toda uma vida".





















 







































quarta-feira, 5 de maio de 2010

Cia. Borelli de Dança

A Cia Borelli de Dança reestréia Gárgulas, mais uma remontagem do projeto Morte-Manifestação e Reflexão.

Espetáculo inspirado na obra do pintor Lucian Freud, que retrata a ruína do ser humano, o flagelo existencial que o homem contemporâneo impõe a si mesmo. Há o despedaçar físico e psíquico, e o erótico surge envolto por uma morbidez que revela a intrigante beleza contida no grotesco e no corpo desglamourizado.

De 28 de Abril a 9 de Maio
Sábado 21h e Domingo 19h
 
Local: Kasulo - Espaço de Cultura e Arte
R. Sousa Lima, 300 – Santa Cecília
próximo ao teatro São Pedro
  Telefone: (11) 3666 – 7238


www.ciaborellidedanca.blogspot.com

 

domingo, 2 de maio de 2010

Dia 02 de maio - 7º Encontro da Oficina de Atores 3


“Um povo sem conhecimento de seu passado histórico e cultural é como uma árvore sem as suas raízes”.







 









 








“Este é tempo de divisas, tempo de gente cortada... É tempo de meio silêncio, de boca gelada e murmúrio, palavra indireta, aviso na esquina...”. 


sábado, 1 de maio de 2010

Utopia e Barbárie de Silvio Tendler

O Documentário foi relançado em 2005 pelo brasileiro Silvio Tendler e alcançou um público de 300 mil espectadores até 2007. Abordando a segunda metade do século XX, mais precisamente o período pós-Segunda Guerra Mundial, de emergência dos movimentos de contracultura, das lutas pela independência das antigas colônias africanas e asiáticas, ditaduras, invasões e guerras.

A cisão do mundo na guerra fria suscitou discussões acerca de questões ideológicas e políticas como a conquista do poder. Este filme retrata a memória de quem viveu e pensou este momento da história realizando um panorama das relações político-sociais daquele período. Um estilo característico dos filmes de Silvio que resgata a memória brasileira e estimula espectadores à reflexão sobre os rumos do Brasil e do mundo.




Espaço Unibanco de Cinema
Rua Augusta, 1.470 / 1.475
Consolação - São Paulo SP (11) 3288-6780 (salas 1 a 3) / 3287-5590 (salas 4 e 5)
Segunda e terça - R$ 16 Quarta - R$ 12 Quinta - R$ 8,00 Sex a dom e feriados - R$ 18,00

Unibanco Arteplex São Paulo
Rua Frei Caneca, 569, 3º Piso - Frei Caneca Shopping & Convention Center
Cerqueira César - São Paulo SP (11) 3472-2365
Valor do Ingresso: Sex a dom e feriados - R$ 20 Seg, ter e quinta - R$ 16 Quarta - R$ 12


Semanas de Dança - Diálogos

O Centro Cultural São Paulo apresenta Semanas de Dança - Diálogos, um projeto de temporadas de dança articuladas com ações colaborativas, que desafia os grupos e artistas a criarem espaços de encontros e trocas artísticas, entre si e com a instituição.


Semanas de Dança - Diálogos terá uma programação extensa e intensa que envolverá aproximadamente 20 companhias e núcleos de dança em três salas de espetáculos, além de outros espaços, durante oito semanas, de 28 de abril até o dia 20 de junho.

Centro Cultural São Paulo
Rua Vergueiro, 1.000 (ao lado da estação de metrô Vergueiro)
Entrada Franca
www.centrocultural.sp.gov.br



Procurando Schubert
(Núcleo de Pesquisas em Linguagens Híbridas)
Concepção e Direção: Fábio Mazzoni
Direção Coreográfica: Sandro Borelli
De 28 de abril a 2 de maio às 20h
Entrada Franca




Num ambiente totalmente escuro, a bailarina surge e circula pela penumbra, atravessando apenas alguns feixes de luz criados por ela própria por meio de lanternas. A escuridão cria um atmosfera sombria e incômodo, mas ao mesmo tempo mágica, como se o público estivesse num sonho. Procurando Schubert é um jogo que mexe com a linearidade do tempo e as memórias do espectador.


Filme premiado no Festival Internacional de Documentários É Tudo Verdade.

Documentário “Cidadão Boilesen” do diretor Chaim Litewski premiado em festivais
Filme é resultado de 15 anos de pesquisa sobre o papel do dinamarquês Henning Boilesen na ditadura brasileira.
Boilesen era ligado aos círculos do poder, como o então ministro Delfim Netto.
SÃO PAULO - Há 18 anos - em 1991 -, Chaim Litewski ingressou na ONU, o que o faz hoje viver em Nova York. Cidadão Boilesen foi premiado no Festival Internacional de Documentários É Tudo Verdade, esteve no Festival do Rio e na Mostra de São Paulo. Sempre aplaudido pelo público e pela crítica, levanta o véu sobre a Operação Bandeirantes.
A Oban, como era chamada, foi um centro de informações, investigações e de torturas montado pelo Exército brasileiro no fim dos anos 1960 para combater organizações de esquerda que confrontavam o regime ditatorial que vigorava desde 1964 no País. O filme deixa claro que era financiada por empresários e banqueiros. O caso de Henning Boilesen, o cidadão Boilesen, é exemplar. Dinamarquês naturalizado brasileiro, ele virou empresário no País. Anticomunista ferrenho ligou-se a grupos militares e paramilitares. Outros empresários e banqueiros - nomeados no filme - também fizeram isso, mas Boilesen se destacava por uma particularidade fartamente debatida no filme. Sádico, ele tinha um prazer especial em seguir as sessões de tortura, chegando a fornecer carros da empresa Ultragaz, do grupo Ulbra, que presidia, para operações de repressão. Em 1971, foi vítima de uma emboscada e morto por guerrilheiros.
Um dos entrevistados, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, faz uma bela análise sociológica do episódio. Guerrilheiros fazem acusações a Boilesen, mas seus familiares - o filho, em particular - contesta que fosse o monstro sugerido em Cidadão Boilesen. Entretanto, os indícios são muitos e confirmados por outros notórios personagens ligados à Oban, incluindo o célebre Coronel Erasmo Dias. No debate de segunda-feira, Litewski lembrou que foi em 1968 que ouviu pela primeira vez, na televisão, o nome de Boilesen ligado a grupos militares. Após a morte do empresário, ele nunca deixou de pensar no assunto, mas só começou a encarar a possibilidade de realização de um filme a partir do depoimento que colheu do ex-guerrilheiro Carlos Eugênio da Paz. "Só aí foi que eu realmente me conscientizei de que tinha material para uma obra consistente."
Chaim Litewski elaborou uma lista de 200 possíveis entrevistados. Um terço lhe bateu o telefone na cara, tão logo ele anunciava sua intenção. Outro terço admitia dar depoimento, sem que fosse gravado ou filmado, certamente temendo represálias. O terço final, finalmente, deu a cara e a voz às denúncias formuladas no filme. Elas de alguma forma corrigem a história oficial. Mostram que a famigerada ditadura foi, na verdade, uma aliança civil-militar, incentivada e sustentada por setores de peso na sociedade, e não apenas empresários da Fiesp ou banqueiros da Febraban. Nem a imprensa é poupada. Litewski, que se autodefine como ‘rato de pesquisa’, só cita empresários e organizações que tenham sido mencionados por no mínimo três fontes diferentes.
Formado em comunicação, propaganda e cinema, Chaim Litewski especializou-se em filmar, documentar e discutir conflitos. Ele admite que tem uma relação de fascinação e ódio pela violência. Este documentário, feito ao longo de tanto tempo, o levou até a Dinamarca, em busca das origens de Henning Boilesen. Lá ele ouviu um depoimento muito interessante, que está no filme - o empresário, que teve uma origem humilde, tinha um lado sombrio muito forte na sua personalidade. Quando era criança teve um prazer tão grande em observar a punição de colegas da escola que o caso foi suficientemente inusitado para merecer a observação de um dos professores, acrescentada à ficha escolar. Na Dinamarca, a própria cultura local talvez lhe impusesse manter essas tendências perversas reprimidas. No Brasil da ditadura civil/militar, em contato com figuras como o sinistro delegado Sérgio Paranhos Fleury, essas tendências não apenas afloraram como foram liberadas.
Litewski conta que, durante muito tempo, somente conseguiu tocar o projeto de Cidadão Boilesen nas horas vagas. Ele trabalhava regularmente, nas suas funções habituais, e às 17 horas, 18 horas ficava liberado para se debruçar sobre os penosos acontecimentos que o documentário registra (e analisa). A verba sempre foi curta - ele só conseguiu finalizar Cidadão Boilesen após a premiação no É Tudo Verdade. Na Dinamarca, quase conseguiu uma parceria, mas os dinamarqueses impunham certas condições e elas se referiam principalmente ao tom do filme, ao enfoque da direção. Queriam o filme compassivo, indignado, com ênfase nas cordas do cello - pegando carona na metáfora musical, já que o ex-guerrilheiro Carlos Eugênio é hoje músico. Litewski queria incorporar música brejeira, fazer sátira, num estilo mais brechtiano.
É o que faz a diferença em Cidadão Boilesen, e o diretor sabe disso. Litewski e o produtor Pedro Asbeg sabem que estão contribuindo para que uma parte triste da história do Brasil seja resgatada e debatida. O que mostram não é agradável, mas necessário. Na pesquisa, foram reunidos muito mais documentos e depoimentos. Todo esse material precisa agora ser divulgado no site do filme ou em DVD, quando sair.
Cidadão Boilesen (Brasil/ 2009, 92 min.) - Documentário. Direção de Chaim Litewski. 12 anos. Cotação: Ótimo